quarta-feira, 21 de novembro de 2012



A SECA.




            No Semiárido Nordestino, especialmente no Sertão Paraibano, a SECA, estiagem prolongada, falta de chuvas em tempo hábito para as lavouras agrícolas e pecuárias, insuficiências de reservas hídricas – superficiais e subterrâneas são fatores que afetam diretamente as condições socioeconômicas dos agricultores familiares e a toda população em geral.
            É preciso destacar que, tanto nas faixas secas quanto nas irrigadas os prejuízos são incalculáveis. Visto a escassez prolongada das chuvas que comprometeu diretamente as reservas hídricas. Fatos que são constatados com a morte de animais bovinos e nas áreas irrigadas – como nas culturas de coco e banana.
            O Perímetro Irrigado de São Gonçalo – Sousa – PB, apresenta áreas de cultivo do Coco Irrigado em verdadeiro estado de mortalidade por insuficiência hídrica, visto o racionamento do processo de irrigação, ação forçada pela contenção dos recursos hídricos em decorrência do baixo volume d água dos reservatórios hídricos.
            As políticas Públicas apresentadas pela Presidência da República “PRONAF – ESTIAGEM” deve ser desburocratizada para atender as necessidades dos Agricultores Familiares, em especial os das áreas Irrigadas que poderão produzir: Frutas, Legumes e Hortigranjeiros para atender as deficiências nutricionais das Famílias existentes nas faixas secas, através de Programas, como: Programa de Aquisição de Alimentos – PAA e Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE.
            Estes Programas Sociais podem minimizar as deficiências nutricionais das famílias carentes, onde as Mães Nutrizes e Gestantes, Crianças e os Idosos são os mais afetados.
Componentes Nutricionais, como Ferro, Vitaminas e Minerais podem ser repostos para o equilíbrio nutricional dessas pessoas. 
            É preciso que as autoridades constituídas tenham sensibilidades com as pessoas diretamente afetadas pelos efeitos da SECA e que disponibilize esforços para minimizar os prejuízos contínuos ocasionados pela estiagem prolongada. A burocracia na aplicabilidade dos programas e ou políticas públicas são constantes e provocadores de inseguranças com efeito degradantes as esperanças dos que vivem do cultivo da agropecuária.
O medo limita a esperança, o desanimo supera a fé e assim o agricultor familiar fica sem sonhos. A bolsa família, a bolsa estiagem e o garantia safra são políticas que amenizam o sofrimento e não constrói sonhos nem perspectivas de desenvolvimento econômico.        
            Essas políticas sociais são fundamentais para o combate a fome e a miséria, equilibrando o sentimento de viver e assegurando o mínimo do suporte alimentar das pessoas de baixa renda. Em um todo, impulsionam e comercio, gerando renda e emprego.
             Para o Semiárido a maioria dessas políticas sociais deve ser constante e não apenas no período de calamidade pública. Estamos em uma Região vulnerável aos efeitos climáticos. Necessitando de uma vigilância continuada, com projetos e programas que ofereça amplas condições de convivência com os efeitos das secas.

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