JUVENTUDE RURAL.
O Semi-Árido Nordestino têm como palco para discurso a misericórdia aos sertanejos, trabalhadores e trabalhadoras de mãos calejadas entre linhas, onde existe uma categoria sem discurso, alguns que vivem sem uma política definida para sua sustentabilidade em seu habitat natural. Falo da juventude rural, de ambos os sexos, que precisam de um direcionamento político, educacional, cultural, social, esporte, lazer e econômico, fatores estes que devem condicionar matrizes pedagógicas como suporte ao conhecimento em comunidade de aprendizagem.
O educacional - como ações multidisciplinares devem passar por uma reforma em seus conteúdos e métodos, adequando-os a realidade prática e vivida em seu território, com abrangência modulada e contínua. Grade curricular com disciplinas integrantes das atividades do meio e com enfoque para a sustentabilidade presente e futura.
Cultural - estudando e modificando paradigmas tornando-os susceptíveis as convivências ao longo de suas historias com entendimento que a história se faz com a própria história, caminho a percorrer pelos célebres povoados, por bons neurônios, impulsor favorável ao desenvolvimento de ações bases para acumulação de conhecimento.
Social - pela base primária da integração entre espécies, gêneros propícios dos ruralistas, visto uma convivência continuada e respeitada com a natureza, fonte alimentadora de ciência e sabedoria.
Esporte e lazer - parte essencial para o desenvolvimento educacional e cultural necessidade fundamental ao equilíbrio de igualdade entre ações a serem executadas para o fortalecimento e auto-estima da aprendizagem e da formação de consciência. Isto por trabalhar o desenvolvimento físico e espiritual das pessoas.
Econômico - condições básicas para manutenção e preservação da juventude em seu meio. Parte não vista e nem trabalhadas pelos gestores administrativos Municipal, Estadual e Federal. Não se pode conviver em determinado espaço, sem uma ação de princípio econômico que possa oferecer o mínimo de sustentação financeira para o fortalecimento das ações correlatas a sobrevivência.
A falta dessas políticas nos níveis governamentais aqui apresentados, gera fatores de risco para a desrulalização da juventude, promovendo uma emigração continuada e formação de bolsão de pobreza nas periferias das cidades, oportunizando o crescimento do favelamento e dando local a formação da criminalidade.
Com a presença de uma política de desenvolvimento direcionada a juventude rural que priorize um melhor acesso a educação com qualidade e uma atenção especial ao suporte socioeconômico e cultural podem ampliar as chances de um convívio harmônico com o campo, proporcionado espaço e despertando nos jovens o interesse de realizar seus projetos de vida.
Atividades estas, oportunizam o conhecimento continuado e as condições de vida com potencial em desenvolvimento sustentável do meio rural. Sentimos a necessidade urgente de mudanças, onde haja uma fertilidade de projetos e programas que visem recuperar os espaços dessa juventude ascendente com compreensão e sensibilidade dos gestores públicos para um mundo melhor, sobretudo para uma inclusão sócia educacional que proporcione para inserção dos menos favorecidos existentes dessa camada infanto juvenil que se emerge num campo e que pode brilhar como um horizonte promissor da base familiar rural.
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