
Parte dos
colonos está substituindo as culturas permanentes por culturas temporárias que
exija menor quantidade de água para o consumo. O açude público de São Gonçalo
denominado de Engenheiro Ávido esta com apenas 4% de sua capacidade de
armazenamento, já sendo realizado racionamento para consumo humano,
encontrando-se as margens do volume morte. Entrando em colapse as Cidades de
Sousa, Marizóplis, Nazarezinho – PB e os Núcleos Habitacionais I, II e III, que
tem essa água como abastecimento e consumo para essa população.


E
a interligação do Rio São Francisco, porque essa lentidão? Onde estão nossos
representantes políticos? Que não assumem essa luta como um projeto solidário e
de caráter de urgência urgentíssimo. Como assistiram a construção de grandes
obras para o suporte esportivo, com volumosos recursos e que hoje se assiste
nas TVS as arquibancadas vazias.

Onde
estão os defensores da natureza? Dessa população? Dessas camadas oprimidas? Desse
povo bravo e sofrido. De dois em dois anos aparecem os salvadores da Pátria e
da humanidade. E, continuam as promessas e enganações, verdadeiros estelionatos
eleitoras e a esperança sempre vencendo o medo, mas não vence a espera por dias
melhores.

Como
posso ver um ancião, um colono do Perímetro Irrigado de São Gonçalo, Sousa –
PB, perdendo toda sua área/pomar da cultura de coco e banana, tudo morrendo por
falta de água para irrigação. E, devendo as Agencias Creditícias, Bancos
oficiais, com empréstimos que contraíram para tentar salvar suas plantações. Então,
perguntamos como vão reembolsar essas
parcelas? Esses débitos, com que? Com sua
aposentadoria e ou fazendo consignado para pagar débitos. Onde estão os
políticos representantes desses colonos que não buscam alternativas juntos ao
Ministério da Agricultura. Os Agricultores Familiares das faixas secas do
Semiárido Nordestino têm o Garantia Safra e os da faixa irrigada com a escassez
de água perdendo toda sua plantação tem o que?
José Marques Furtado
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